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quarta-feira, 21 de abril de 2010

NÃO FALTA EDUCAÇÃO, MAS FALTA EDUCAÇÃO

Alguém bebe e bate o carro? Falta educação! Alguém destrói um patrimônio público? Falta educação! Alguns garotos estupram uma menina por causa das pulseiras? O Brasil (com uma das maiores cargas tributárias do mundo) não se desenvolve? Óbvio! Falta educação...

A educação é a solução para tudo! Esse é um raciocínio mentiroso, simplista e covarde, porque tira qualquer responsabilidade das costas dos outros setores da sociedade e joga todo o peso na combalida e desorganizada classe educacional.

A frase “falta educação” não leva em conta uma pergunta: como aprendemos a seguir regras? Um método é o chamado “reflexo condicionado”’. Funciona de modo muito simples: punição para atitudes erradas e premiação para as certas. Ora, do que serve a tal “conscientização” se não há punição? Do que adianta dizer para um aluno que apedrejar uma escola é errado? Não adianta nada, porque se ele fizer isso vai pegar “medidas sócio-educativas”, sair impune e alguém ainda vai dizer que ele é vítima do sistema...

                Outro ponto seria o que é “educação”? Noto que há uma relação “escola é igual educação”. Como se em um passe de mágica, os professores usassem seus gizes mágicos (um dos poucos instrumentos de trabalho) e fizessem um garoto sem perspectiva de uma área dominada pelo tráfico, com os pais problemáticos, vivendo em um país com um governo demagogo e uma sociedade hipócrita se tornasse um lorde inglês com toda cultura e refinamento real. E mais uma vez, um raciocínio simplista do tipo: mais escola e igual a menos presídios.

                Sim meu povo, a culpa é de todos! Sociedade é uma teia intricada demais para se pensar que algum setor, menos o dos superricos, pode mudar profundamente uma realidade social. Pensar assim seria ingênuo e pouco inteligente.

Feriados

Quando se trata de feriados o lugar comum é que o Brasil exagera nesse quesito.

Discordo plenamente. Há países como a Argentina que adiantam ou atrasam os feriados quando esses caem no fim de semana.

Ao contrário do que se prega aqui, os feriados são ótimos para a economia (ruins para as indústrias, é verdade), mas são excelentes para quem trabalha no setor hoteleiro e tudo mais...

Pese ainda o fato da absurda jornada de trabalho do sofrido povo tupiniquim (8 horas + 1 d almoço e pelo menos + 2 no trânsito = 11 horas diárias por conta do trabalho) temos direito a feriado sim! E não somos um povo de preguiçosos!

Viva a nação índia-achada-sem-caráter!